O seu perfil é determinado por factores como idade, objectivos financeiros, horizonte de investimento, tolerância ao risco e conhecimento financeiro. A HCP Securities oferece questionários para ajudar a identificar o seu perfil.

Geralmente, os perfis são classificados como conservador, moderado e agressivo. Cada um tem diferentes níveis de tolerância ao risco e expectativas de retorno.

O seu perfil guia a escolha de investimentos adequados. Por exemplo, um perfil conservador pode preferir títulos do tesouro angolano, enquanto um perfil agressivo pode optar por acções de empresas em crescimento.

Sim, o seu perfil pode mudar conforme as suas circunstâncias de vida e objectivos financeiros evoluem. É importante reavaliar periodicamente o seu perfil e ajustar a sua estratégia de investimento.

O equilíbrio é alcançado através da diversificação e escolha de investimentos alinhados com o seu perfil. Um perfil moderado, por exemplo, pode combinar títulos do governo angolano com algumas acções de empresas estáveis.

Conservador: Obrigações do Tesouro (OT-NR).
‍Moderado: Mistura de Obrigações do Tesouro, Corporativas e algumas Acções.
‍Avançado: Maior alocação em acções, incluindo de empresas em crescimento e, potencialmente, investimentos internacionais.

Considere como reagiria a perdas de curto prazo, a sua necessidade de liquidez e o seu horizonte de investimento. Questionários de perfil de investidor, como os oferecidos pela HCP Securities, podem ajudar nesta avaliação.

Rever o seu perfil regularmente assegura que os seus investimentos permaneçam alinhados com os seus objectivos e circunstâncias actuais, permitindo ajustes conforme necessário.

O passo a ser dado será apresentar formalmente via e-mail ou telefone a intenção de permanecer como cliente da HCPS a partir da firmação do contrato de intermediação financeira ou cessar o vínculo por meio do encerramento de conta.

Não é permitido efectuar ao pagamento de comissões de eventos em moeda estrangeira, porque a moeda aceite para este fim é o AOA, que é a moeda de transação do sistema nacional.

Poderá ter acesso e controlo da sua carteira de títulos a partir dos extractos partilhados periodicamente pela HCPS, assim como, por intermédio da plataforma / solução Homebroker disponibilizada pela HCPS aos seus clientes para gestão da sua carteira e aplicações em bolsa

Para começar a investir, deve antes contactar um agente de intermediação (Corretora ou Distribuidora) para que este promova a abertura da sua conta custódia, a partir da celebração de um contrato de intermediação.Deste modo, passará a estar habilitado a emitir ordens de compra e venda de instrumentos na bolsa através deste agente de intermediação. É fundamental procurar orientação de um profissional qualificado.

PPE é um termo utilizado para se referir a indivíduos nacionais ou estrangeiros que desempenham ou desempenharam funções públicas proeminentes em Angola, ou em qualquer outro País ou Jurisdição, ou em qualquer organização internacional, melhor identificados na lista prevista na alínea a) do n. º31 do artigo 3.º da Lei de BC-FT-PADM.

A identificação de PPE e de seus familiares, tratados igualmente como PPE, é importante para garantir maior transparência nas transações por estes realizados e a aplicação de medidas de Compliance com vista a prevenção e combate de BC-FT-PADM, de modo a mitigar possíveis riscos no estabelecimento das relações de negócio, sendo esta identificação e qualificação imposta pela correspondente Lei determinando, conforme o caso, a implementação de medidas de diligências necessárias.

O mercado de capitais é onde se negociam títulos de médio e longo prazo. Em Angola, a BODIVA facilita estas transacções, permitindo que empresas captem recursos e investidores comprem e vendam títulos.

Os participantes incluem empresas emitentes (de acções, via OPIs), investidores (individuais, corporativos e institucionais), organismos de investimento colectivo (OICs) corretoras e distribuidoras como a HCP Securities, bancos, reguladores como a CMC (Comissão do Mercado de Capitais), e a própria BODIVA.

Índices de mercado, como o futuro índice da BODIVA, refletem o desempenho geral do mercado. Um aumento no índice indica uma tendência positiva no mercado, enquanto uma queda sugere o contrário.

Bull market refere-se a um mercado em alta, com preços subindo e optimismo dos investidores. Bear market é o oposto, com preços caindo e pessimismo prevalecendo.

OPIs ocorrem quando uma empresa vende as suas acções ao público pela primeira vez. Essa operação resulta na abertura de capital da empresa, permitindo que investidores adquiram participação nela. Em Angola, este processo é regulado pela CMC e realizado através da BODIVA.

Reguladores como a CMC supervisionam o mercado, estabelecem regras, protegem investidores e garantem a transparência e eficiência do mercado.

As notícias económicas têm um impacto directo nos mercados financeiros, incluindo o mercado de capitais. Informações sobre o desempenho da economia angolana, alterações nas políticas fiscais e monetárias, variações nos preços do petróleo (um factor-chave para a economia do país) e desenvolvimentos globais podem influenciar a percepção de risco e oportunidade dos investidores. Estas notícias referentes a variáveis como taxas de câmbio, juros e liquidez, moldam as expectativas do mercado e, consequentemente, impactam os preços das acções, títulos e outros instrumentos financeiros. Além disso, anúncios ou eventos inesperados podem criar movimentos de volatilidade significativa no curto prazo.

Volatilidade refere-se a flutuações nos preços dos activos. Para lidar com ela, mantenha uma perspectiva de longo prazo, diversifique os seus investimentos e evite decisões impulsivas baseadas em movimentos de curto prazo.

No processo de liquidação das operações, as datas têm o seguinte significado;

D:  a liquidação financeira será realizada próprio dia, ou seja, na data de transação.
D+1: a liquidação financeira será realizada no dia seguinte útil à data de transação.
D+4: a liquidação financeira será realizada 4 dias úteis seguintes à data de transação.

É a entidade responsável pela emissão original do valor mobiliário, dentre as quais podem ser; o Estado, Instituições Públicas e Privadas.

A diferença entre os três papeis que um banco pode assumir são as seguintes:

O Banco Depositário- Tem como função custodiar os activos / instrumentos financeiros dos seus clientes e garantir o pagamento dos juros e dividendos.

O Banco Liquidatário- Assegura que as transações financeiras sejam efectivadas, a partir da liquidação física e financeira das operações.

O Banco Correspondente – Tem o papel de banco intermediário, também considerado, como banco facilitador na realização de operações bancárias de carácter internacional.

Mercado primário é o segmento do mercado financeiro aonde os títulos são emitidos pela primeira vez.  Algumas operações transacionadas neste mercado são as ofertas públicas iniciais, emissão de títulos de dívida publica, leilões de dívida pública.

É o segmento do mercado financeiro onde títulos e valores mobiliários que foram emitidos anteriormente no mercado primário são negociados entre investidores.

A Comissão do Mercado de Capitais (abreviadamente “CMC”) é uma entidade de direito público responsável por regular, supervisionar, fiscalizar e promover o mercado de capitais, com o objectivo de proteger os investidores, e garantir a integridade do mercado.

Bolsa de Dívida e Valores de Angola, é a bolsa de valores angolana, e tem como função gerir os mercados regulamentados e assegurar que os mercados sejam justos, ordeiros e transparentes garantindo, assim, total protecção ao investidor. Ela oferece uma plataforma para negociação de títulos de dívida pública, acções e outros valores mobiliários, desempenhando um papel fundamental na intermediação financeira.

Já a Central de Valores Mobiliários de Angola (CEVAMA) é a entidade responsável pela custódia, compensação e liquidação dos valores mobiliários transacionados no mercado angolano. Operando sob a alçada da Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA).

As principais funções da CEVAMA incluem:

- Custódia: Garantir a guarda segura dos valores mobiliários, assegurando o registo e a manutenção da titularidade dos mesmos de forma individualizada.
- Compensação: Reconhecer as operações realizadas no mercado, calculando as obrigações líquidas dos participantes e preparando as alterações de titularidade que serão efetivadas no processo de liquidação.
- Liquidação: Efetuar a transferência de titularidade dos valores mobiliários e processar as correspondentes transações financeiras, garantindo que as liquidações físicas e financeiras sejam concluídas de forma eficiente e segura.

Unidade de Gestão da Dívida, é uma unidade especializada dentro do Ministério das Finanças de Angola responsável pela gestão da dívida pública do país. O papel central da UGD é planejar, coordenar e monitorar a estratégia de emissão e gestão da dívida, garantindo que o país mantenha uma posição financeira sustentável e cumpra suas obrigações financeiras.

O ISIN (International Securities Identification Number) é um código de identificação único e padronizado internacionalmente, usado para identificar valores mobiliários, como acções, títulos de dívida, fundos de investimento e outros instrumentos financeiros.

O valor nominal é o valor inicial ou de face de um título financeiro, como uma ação ou título de dívida, quando ele é emitido. Esse valor representa o montante declarado e geralmente não varia durante a vida do activo.

O mercado de capitais é um segmento do sistema financeiro, na qual pessoas (físicas ou jurídicas) e governos captam recursos financeiros ou aplicam os seus recursos em busca de retorno financeiro, o que pode ocorrer em mercado primário ou secundário.

Oferta pública é toda a oferta relativa a valores mobiliários dirigida, no todo ou em parte, a destinatários indeterminados, sendo que a indeterminação dos destinatários não é prejudicada pela circunstância de a oferta se realizar através de múltiplas comunicações padronizadas, ainda que endereçadas a destinatários individualmente identificados.

Uma conta custódia é uma Conta de Registo Individualizado aberta junto da CEVAMA/BODIVA, por uma SDVM ou SCVM participante do contratado pelo respectivo titular.

Qualquer pessoa ou entidades, públicas ou privadas podem ser titulares de uma conta custódia.

Para abrir uma conta custódia o interessado deverá celebrar um contrato de intermediação financeira junto de uma SDVM ou SCVM, habilitada pela CMC a actuar como agente de intermediação entre o interessado e a BODIVA, remetendo e preenchendo um conjunto de documentação e informações necessárias para a realização deste acto. Para saber mais clique aqui.

O Investidor, deverá suportar, entre outras as seguintes despesas derivadas da prestação de serviços da BODIVA/CEVAMA:

a) Comissões de Abertura
b) Comissões de Encerramento
c) Manutenção
d) Transferência de valores mobiliários

Para os Intermediários Financeiros, cada um no mercado possui seus próprios critérios para definição de taxas e comissões, dentro dos limites admitidos pela Lei, para saber mais sobre o preçário da HCPS clique aqui.

No mercado angolano, os principais activos incluem acções, obrigações (governamentais e corporativas), fundos de investimento e, no futuro, possivelmente ETFs.

As acções representam unidades de participação no capital social de uma empresa. Ao adquirir acções, torna-se accionista, ou seja, um dos proprietários da empresa, com direito a participar nos seus lucros e, em alguns casos, nas decisões estratégicas, através de assembleias gerais, conforme o tipo de acções.Existem dois tipos principais de acções:

‍1. Acções Ordinárias – Conferem direitos de voto e participação nos lucros (dividendos), mas os dividendos podem não ser garantidos, dependendo dos resultados da empresa.
2. Acções Preferenciais – Geralmente não oferecem direitos de voto, mas garantem prioridade no pagamento de dividendos e na recuperação de investimentos em caso de liquidação da empresa.

Ao investir em acções de empresas listadas na BODIVA (Bolsa de Dívida e Valores de Angola), está a contribuir para o crescimento dessas empresas e, ao mesmo tempo, a criar oportunidades para potencial valorização do seu investimento. Os ganhos podem vir de duas formas principais:

- Valorização do Capital: Se o preço das acções aumentar em relação ao valor de compra, pode vender e realizar um lucro.
- Dividendos: Algumas empresas distribuem uma parte dos lucros aos accionistas como forma de rendimento periódico.

Investir em acções envolve riscos, já que os preços podem variar (positiva ou negativamente) devido a factores económicos, condições de mercado e desempenho específico da empresa. Contudo, é também uma forma de diversificar investimentos e de beneficiar do crescimento económico a longo prazo.

As obrigações são títulos de dívida emitidos por governos, empresas ou outras entidades com o objetivo de captar recursos. Ao comprar uma obrigação, está a ceder dinheiro ao emissor, que, em contrapartida, compromete-se a pagar juros periódicos (cupões) e a devolver o valor investido (capital principal) no vencimento do título.

Os principais tipos de obrigações incluem:

‍1. Obrigações do Tesouro

São emitidas pelo Estado angolano para financiar despesas públicas ou projectos específicos. Estas obrigações são consideradas de menor risco, dado que são garantidas pelo governo.
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- Obrigações do Tesouro Não Reajustáveis (OT-NR):  São títulos emitidos em Kwanzas, com pagamento de juros periódicos e reembolso do principal no vencimento. Não possuem indexação à inflação, e oferecem um rendimento fixo.
- Obrigações do Tesouro em Moeda Estrangeira (OT-ME):  São títulos emitidos em moeda estrangeira, normalmente Dólares Americanos, sendo uma opção atractiva para investidores que procuram protecção contra variações cambiais.
- Obrigações do Tesouro Indexadas (OT-TX): São títulos emitidos em Kwanzas, indexados a moeda estrangeira (Dólares Americanos) com o pagamento de juros periódicos e reembolso do principal no vencimento, e oferecem um rendimento variável em kwanzas.
- Obrigações do Tesouro Reajustáveis (OT-R): Têm o valor nominal actualizado com base em índices económicos, como a inflação, protegendo o investidor contra a perda de valor real.

‍2. Obrigações Corporativas:

São emitidas por empresas para financiar actividades ou projectos específicos. Estas obrigações podem oferecer rendimentos superiores às Obrigações do Tesouro, mas envolvem maior risco, dependendo da saúde financeira da empresa emitente.Existem ainda outros tipos de obrigações que embora não disponíveis no mercado nacional, a sua emissão é uma possibilidade, nomeadamente:

‍3. Obrigações Sustentáveis:

São instrumentos financeiros emitidos para captar recursos destinados a projectos que promovem a sustentabilidade ambiental, social e de governança (ESG). Estas obrigações visam contribuir para objetivos como mitigação de mudanças climáticas, preservação ambiental e desenvolvimento social, podendo ainda subdividir-se em:

‍- Obrigações Verdes: Financiamentos específicos para projectos que têm impacto positivo no meio ambiente, como energias renováveis, eficiência energética, transporte limpo, gestão de resíduos e conservação de recursos naturais.
- Obrigações Azuis: Variante das obrigações sustentáveis voltadas para a preservação e o uso sustentável de recursos marinhos e hídricos, como a protecção de ecossistemas marinhos, gestão sustentável de pesca e redução da poluição nos oceanos.

Fundos de investimento reúnem capital de vários investidores para investir em uma carteira diversificada de activos. Em Angola, estes fundos estão a tornar-se mais populares como uma forma de diversificação.

Para obter mais informações sobre Fundos, e em especifico os geridos pela Hemera Capital Partners, visite este link.

ETFs (Exchange Traded Funds) são fundos negociados em bolsa que geralmente acompanham um índice. Embora ainda não disponíveis em Angola, oferecem diversificação e custos mais baixos que fundos tradicionais.

Produtos complexos incluem derivados e produtos estruturados. Eles oferecem potencial para maiores retornos, mas também envolvem riscos mais elevados e requerem maior conhecimento do investidor.

Derivados são contratos financeiros cujo valor deriva de um activo subjacente. São usados para hedging (protecção) ou especulação, mas ainda não são comuns no mercado angolano.

Títulos do Tesouro angolano oferecem segurança, sendo garantidos pelo governo, e geralmente proporcionam rendimentos previsíveis.

Um título de dívida pública é um instrumento financeiro emitido pelo governo para captar recursos junto a investidores.  Ao comprar um título de dívida pública, o investidor está, na prática, emprestando dinheiro ao governo, que se compromete em reembolsar o valor investido numa data futura fixada, com juros.

Actualmente no nosso mercado, estão disponíveis os seguintes instrumentos:

OT-NR: Obrigações do Tesouro Não reajustáveis; OT-TX: Obrigações do Tesouro Indexadas à moeda estrangeira; OT-ME: Obrigações do Tesouro em Moeda Estrangeira; 

ACC:  Ações; Fundos de Investimentos; BT: Bilhetes do Tesouro e OPV: Obrigações de Divida Privada.

REPO – é uma transação financeira de curto prazo, pela qual, os investidores recorrem para captar recursos, tendo como garantia um instrumento financeiro, que numa data fixada é vendido com o compromisso de ser recomprado no futuro, por um preço maior.

Os principais métodos são a análise fundamentalista, que examina os fundamentos financeiros e económicos, e a análise técnica, que estuda padrões de preços e volumes históricos.

Concentre-se em indicadores-chave como receita, lucro, dívida e fluxo de caixa. Compare estes números ao longo do tempo e com outras empresas do mesmo sector para obter insights valiosos.

Análise fundamental avalia o valor intrínseco de uma empresa analisando os seus dados financeiros, gestão e ambiente de mercado. Aplique-a estudando relatórios financeiros, notícias do sector e tendências económicas.

Análise técnica estuda padrões de preços e volumes históricos para prever movimentos futuros. Ferramentas incluem gráficos de preços, médias móveis e indicadores de momentum.

Considere o preço, a taxa de juros oferecida, o prazo até o vencimento, a inflação projectada e compare com outras opções de investimento disponíveis no mercado angolano.

Indicadores importantes incluem P/L (Preço/Lucro), ROE (Retorno sobre o Património), Dívida/Património e Margem EBITDA. Use-os para comparar empresas e avaliar sua saúde financeira.

Compare retornos potenciais, riscos associados, liquidez e como cada oportunidade se alinha com os seus objectivos financeiros e perfil de investidor.

Valor intrínseco é o valor "real" estimado de uma empresa, baseado nos seus fundamentos financeiros. Comparar este valor com o preço de mercado pode indicar se uma acção está sub ou sobrevalorizada.

A HCPS possui um atendimento personalizado aos seus clientes, um preçário bastante competitivo no mercado, e seus clientes poderão beneficiar-se de uma plataforma web e mobile para realização das suas ordens.

Estratégias comuns incluem investimento em valor, investimento em crescimento, investimento em renda e estratégias de indexação. A escolha depende dos seus objectivos e perfil de risco.

Comece com empresas que conhece e entende. Analise os seus fundamentos financeiros, perspectivas de crescimento e como se encaixam no mercado angolano. Considere começar com empresas estáveis e bem estabelecidas.

Investimento em valor busca acções subvalorizadas, enquanto investimento em crescimento foca em empresas com alto potencial de crescimento futuro, mesmo que pareçam caras no momento.

Distribua os seus investimentos entre diferentes classes de activos (como acções, obrigações e fundos), sectores e, se possível, regiões geográficas. No contexto angolano, considere uma mistura de títulos do governo, acções de empresas locais e, se disponível, fundos que ofereçam exposição internacional.

Rebalanceamento é o processo de ajustar as proporções dos activos na sua carteira para manter a sua estratégia original. Faça-o periodicamente (por exemplo, anualmente) ou quando as alocações se desviarem significativamente do planeado.

Investimento passivo segue um índice de mercado, enquanto o activo tenta superar o mercado através de selecção activa de investimentos. No mercado angolano em desenvolvimento, estratégias activas são mais comuns devido à limitada disponibilidade de opções passivas.

Defina objectivos claros de longo prazo, crie um plano de investimento diversificado, invista regularmente, e mantenha-se firme durante as flutuações de curto prazo do mercado. Foque-se no crescimento sustentável da economia angolana.

É uma estratégia onde  investe uma quantia fixa regularmente, independentemente do preço do mercado. Isso ajuda a reduzir o impacto da volatilidade e é especialmente útil no mercado angolano em desenvolvimento.

A diversificação ajuda a reduzir o risco específico de um investimento, distribuindo os recursos entre diferentes activos. Isso é particularmente importante no mercado angolano, onde a volatilidade pode ser alta.

Considere factores como volatilidade histórica, saúde financeira da empresa ou entidade emissora, condições de mercado e riscos específicos do sector. No contexto angolano, também avalie riscos macroeconómicos e regulatórios.

Riscos incluem risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez, risco cambial (para investimentos internacionais) e risco operacional. Em Angola, os riscos regulatórios e políticos também devem ser considerados.

Stop loss é uma ordem para vender um activo quando ele atinge um certo preço, limitando perdas. Take profit é uma ordem para vender quando o activo atinge um preço-alvo, garantindo lucros. Use-os para automatizar a sua estratégia de gestão de risco.

Hedging é uma estratégia para reduzir o risco de movimentos adversos de preços. No mercado angolano, pode envolver diversificação entre diferentes classes de activos ou, para investidores mais sofisticados, o uso de produtos derivativos quando disponíveis.

Geralmente, investidores mais jovens podem assumir mais riscos, focando em crescimento. À medida que se aproximam da reforma, devem reduzir gradualmente o risco, priorizando a preservação de capital e renda.

Um horizonte de investimento mais longo geralmente permite assumir mais riscos, pois há mais tempo para recuperar de eventuais perdas. Para investimentos de curto prazo, é prudente optar por opções mais conservadoras.

O balanceamento entre risco e retorno deve ser baseado no perfil do investidor e nos objectivos financeiros. Uma abordagem comum é a regra dos 100: subtrair a idade do investidor de 100 para determinar a percentagem da carteira que pode ser alocada em activos de maior risco.

Os riscos incluem volatilidade dos preços, mediante a variação cambial quando associada ao instrumento, risco de liquidez e outros. É importante perceber que ao investir no mercado de capitais, o investidor pode incorrer em perdas, pelo que é recomendável diversificar a carteira de investimentos e buscar orientação profissional.

Objectivos financeiros realistas devem ser específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo definido (SMART). Considere a situação financeira actual, rendimentos esperados e o contexto económico angolano ao estabelecer metas.

O planeamento financeiro a longo prazo ajuda a preparar o futuro, seja para a reforma, educação dos seus filhos ou aquisição de bens significativos. No contexto angolano, onde a economia está em desenvolvimento, o planeamento de longo prazo é crucial para a segurança financeira.

Um plano de investimento pessoal deve incluir:

1. Avaliação da situação financeira actual;
2. Definição de objectivos financeiros;
3. Determinação do perfil de risco;
4. Escolha de estratégias de investimento adequadas;
5. Selecção de produtos financeiros alinhados com os objectivos;
6. Estabelecimento de um cronograma de revisão e ajuste.

O equilíbrio entre investimentos de curto e longo prazo depende das necessidades de liquidez e dos objectivos financeiros. Geralmente, é aconselhável manter uma reserva de emergência em investimentos de curto prazo, enquanto se aloca uma parte maior para objectivos de longo prazo.

A previdência é fundamental para garantir segurança financeira na reforma. No contexto angolano, onde o sistema previdenciário está em desenvolvimento, é importante complementar a previdência pública com investimentos privados de longo prazo.

O plano financeiro deve ser ajustado conforme as mudanças nas circunstâncias de vida:

- Início da carreira: Foco em construir uma base financeira sólida;
- Meio da carreira: Equilibrar entre crescimento e segurança;
- Pré-aposentadoria: Priorizar a preservação de capital e geração de renda.

Para lidar com imprevistos, é essencial:

1. Manter uma reserva de emergência;
2. Ter um seguro adequado;
3. Diversificar investimentos;
4. Estar preparado para ajustar o plano financeiro quando necessário.

Para medir e avaliar o progresso:‍

‍1. Estabeleça marcos claros para cada objectivo;
2. Revise regularmente o desempenho dos investimentos;
3. Compare o progresso actual com as metas estabelecidas;
4. Ajuste as estratégias conforme necessário;
5. Celebre as metas alcançadas e redefina objectivos quando apropriado.